quarta-feira, agosto 20, 2008

PROJETO $

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Sem tempo de subir a montanha, pacientemente escalada por todo grande sábio, o apressado homem do trabalho, parte em dois a montanha sinuosa, e vende para os homens as duas colunas, de Hércules e dos cifrões.

“Mas o homem vestido de branco ignora que a moeda queima o beijo de prodígio, (...) E o diretor do banco tem olhos apenas para o manômetro, que mede o cruel silêncio da moeda.”

São cifrões, são investidores que inventam um valor desmedido para sua ganância. São corruptos, são ganaciosos que devoram a voz dos que cantam nessa terra. São cédulas que queimam nossa mata e fazem delas lápides de animais quase extintos.

E, enquanto o povo reza, a República se cala e devora nossos direitos.

Se a igualdade não circula por estas veias do consumo,
que nossas idéias sejam nosso grito impresso,
selado, registrado, carimbado, avaliado, rotulado
e inseridas em circuitos ideológicos.

"Somente depois da última árvore derrubada, depois do último animal extinto,e quando perceberem o último rio poluído, sem peixe, o Homem irá ver que dinheiro não se come."

Carimbos